No dia 26 de Agosto de 2008 discursou no Supremo Tribunal Federal o bispo Carlos Macedo de Oliveira, representante da Igreja Universal na Audiência Pública que debate a interrupção de gravidez dos fetos anencéfalos.
O que me intriga não é o fato de que a Universal assumindo uma disputa infantil com a Igreja Católica se manifeste contrário a tudo o que ela defende como aqui no caso do aborto si posicionando e militando a favor, como também no caso do uso da camisinha e outros.
Não, não é isto que me intriga, o que me chama a atenção é que este grupo tem assumido uma posição de representantes da população “Evangélica”, como expressa na reportagem da rede globo, sem nenhuma contestação por parte da Igreja Evangélica Brasileira. No congresso já encabeçam a chamada bancada evangélica e quando aparecem com dinheiro na mala, escândalos de corrupção etc, não são os líderes da universal, são os líderes evangélicos.
Quem elegeu estas pessoas como representantes de nossa “classe”? Quem os colocou nesta posição?
Já não basta a onda de pessoas que colocam as mãos sobre suas próprias cabeças e ungem a si mesmos pastores, bispos, apóstolos e sei lá mais o que?
Em toda classe social, empresarial, religiosa para que você faça parte dela é preciso preencher alguns pré-requisitos, mas para ser contado nas fileiras evangélicas não, basta rotular sua entidade como tal e já é!Acredito que chegou o tempo de se fazer uma peneira, de colocar os pingos no “Is”, tempo de se fazer uma confissão fé bíblica que demarque os pilares da fé evangélica, para que o nome da Igreja de Nosso Senhor Jesus não seja envergonhada e maculada pelo mau procedimento de uma classe que parece não estar nem um pouco preocupada com isso.
Quando os profetas se calam a voz da injustiça eco em alto e bom som por toda parte, precisamos nos posicionar, para que não sejamos mal representados por aqueles que tomam a palavra e a usam a seu bel prazer.
A Deus toda glória
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)