Sl. 16: 2,5 - Ao SENHOR declaro: “Tu és o meu Senhor, não tenho bem nenhum além de ti”... SENHOR, tu és a minha porção e o meu cálice.
A moda hoje é, trazer para nosso contexto eclesiástico elementos, símbolos e práticas veterotestamentais, candelabros, chofar, incensários além de vários títulos e um deles é o de Levita.
É extremamente comum que as pessoas que lidam com grupos musicais na igreja se autodenominem levitas, fazendo uma ligação direta com a função e prática da tribo de Levi na ministração do templo, pois tais eram responsáveis pela parte musical no culto a Deus.
O que acontece é que esta era uma dentre tantas atribuições deles, que contemplava o cuidado com a limpeza e manutenção do templo, cuidado com os animais, assistência aos órfãos e viúvas etc. Além disso para esta tribo não havia ficado nada da partilha de bens das tribos de Israel. Para que pudessem comer eles dependiam do Senhor, assim como para vestir e tudo mais, literalmente a herança deles era o Senhor e com certeza ficaram com a melhor parte nesta partilha, o Senhor é o melhor bem que um homem pode ter como é declarado pelo salmista.
A diferença de nossos “Levitas” atuais é que eles querem gozar do bônus de se ter o Senhor como herança, o “status” de ministrar as massas, de estar em uma posição realmente privilegiada, mas não querem pagar o preço, ou seja, o ônus de tal posição, a principal função dos Levitas era servir, o serviço era sua principal função, mas os nossos contemporâneos pouco se envolvem com este tipo de serviço, é muito pequeno e baixo para que se envolvam, suas posições são muito altas e “especiais”.
Esquecemos que o único que é tão alto a ponto de ter o direito de não se envolver com a miséria e sofrimento humano, se esvaziou e humilhou tornando servo e obediente a ponto de se entregar a uma morte miserável, morte de cruz (Fl. 2).
O conselho é: Se alguém almeja tal posição, siga este exemplo de Cristo e abrace de fato a causa, recebendo todos os benefícios, todo bônus de tal posição, mas agarrando também firmemente o ônus que isto implica.
A Deus toda glória
quinta-feira, 5 de junho de 2008
BÔNUS SEM ÔNUS
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Como queria voltar ao Jardim da Inocência
Em minha juventude, gostava de como dizemos aqui em Goiás “gambirar” coisas (comprar, vender, trocar), mas a verdade é que nunca levei jeito para tal. Na maior parte dos negócios não me saia muito bem, o prejuízo era quase certo.
Depois que o negócio estava concluído e já havia passado o calor e empolgação a ficha começava cair e passava a enxergar o cenário com um olhar mais racional e menos passional como no calor do negócio, e de conseqüência me sobrava o arrependimento na maioria das vezes.
Ao ler o relato das conseqüências da queda em Gênesis 3:17-24 percebo que Adão caiu no mesmo erro:
E ao homem declarou O Senhor: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, Adão deu à sua mulher o nome de Eva, pois ela seria mãe de toda a humanidade. O SENHOR Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher. Então disse o SENHOR Deus: “Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre”. Por isso o SENHOR Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado. 24 Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida."
Adão troca o bem mais precioso do universo por nada, por uma ilusão oferecida pelo inimigo a sua mulher. Adão envolvido pela situação, no calor do negócio não pensa e faz a pior “gambira” de sua vida.
Ele troca a presença e comunhão de Deus por um fruto, ele troca o desfrutar da presença de Deus na viração do dia, do caminhar com O Senhor, do ouvi-lo bem de perto, do sentir seu caloroso amor por uma ilusão passageira.
O pior é que não temos o costume de aprender com os erros dos outros, principalmente o erro de alguém que está a milhares de anos de nós. Dificilmente aprendemos com os erros daqueles que estão a nossa volta, dizemos isso nunca aconteceria comigo, mas a realidade nos mostra que não é bem assim.
A pergunta hoje é o que tem sido o fruto, o objeto, a posição, o cargo, o salário, o prazer etc, que tem me seduzido a ponto de fazer um negócio tão prejudicial como o de Adão, trocar a única coisa que realmente importa, a presença de nosso Deus e sua comunhão por nada?
Tento imaginar o que passou na mente de Adão nos dias seguintes ao fato, com certeza ele pensou a que saudade, a que vontade de voltar ao “Jardim da Inocência”...
A Deus toda Glória
Texto escrito inspirado na música de Paulo César Baruk, Jardim da Inocência.
Depois que o negócio estava concluído e já havia passado o calor e empolgação a ficha começava cair e passava a enxergar o cenário com um olhar mais racional e menos passional como no calor do negócio, e de conseqüência me sobrava o arrependimento na maioria das vezes.
Ao ler o relato das conseqüências da queda em Gênesis 3:17-24 percebo que Adão caiu no mesmo erro:
E ao homem declarou O Senhor: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, Adão deu à sua mulher o nome de Eva, pois ela seria mãe de toda a humanidade. O SENHOR Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher. Então disse o SENHOR Deus: “Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre”. Por isso o SENHOR Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado. 24 Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida."
Adão troca o bem mais precioso do universo por nada, por uma ilusão oferecida pelo inimigo a sua mulher. Adão envolvido pela situação, no calor do negócio não pensa e faz a pior “gambira” de sua vida.
Ele troca a presença e comunhão de Deus por um fruto, ele troca o desfrutar da presença de Deus na viração do dia, do caminhar com O Senhor, do ouvi-lo bem de perto, do sentir seu caloroso amor por uma ilusão passageira.
O pior é que não temos o costume de aprender com os erros dos outros, principalmente o erro de alguém que está a milhares de anos de nós. Dificilmente aprendemos com os erros daqueles que estão a nossa volta, dizemos isso nunca aconteceria comigo, mas a realidade nos mostra que não é bem assim.
A pergunta hoje é o que tem sido o fruto, o objeto, a posição, o cargo, o salário, o prazer etc, que tem me seduzido a ponto de fazer um negócio tão prejudicial como o de Adão, trocar a única coisa que realmente importa, a presença de nosso Deus e sua comunhão por nada?
Tento imaginar o que passou na mente de Adão nos dias seguintes ao fato, com certeza ele pensou a que saudade, a que vontade de voltar ao “Jardim da Inocência”...
A Deus toda Glória
Texto escrito inspirado na música de Paulo César Baruk, Jardim da Inocência.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Meu nome não é Jhonny...
Fui ao cinema este fim de semana assistir o filme brasileiro Meu nome não é Jhonny, ele conta a história de um jovem de classe média de São Paulo que se envolve com drogas e inicia sua vida no tráfico se tornando um grande traficante entre a classe média.
O legal do filme é que ao ser pego e julgado a juíza tem uma grande sensibilidade com relação ao rapaz e seu depoimento e ao invés de lhe mandar para uma cadeia por mais de 10 anos ela o envia para um centro de recuperação pos dois anos, acreditando em sua recuperação, e é exatamente isso o que acontece, o rapaz se recupera deixa as drogas e a vida no crime e hoje é um bom cidadão.
Mas você deve estar se perguntando e daí? Qual moral da história?
A questão é que “Meu nome também não é Jhonny”, e em um belo dia de minha vida um outro Juiz acreditou que havia jeito para mim, mas não era um juiz qualquer, era o Senhor e Juiz Jesus Cristo.
A minha vida não chegou aos extremos da vida do personagem João Guilherme, não mergulhei tão fundo neste horrendo mundo, mas trilhei um bom tempo bem perto dele, e no momento em que praticamente ninguém mais acreditava que iria virar algo que preste, Ele acreditou em mim, e Ele continua acreditando nos Joãos Guilhermes da vida, nos Niltons, nos Pedros, José, Maria, Ana...
Apesar de muitas vezes nós desistirmos com tanta facilidade das pessoas, de menosprezar achando que esse não tem jeito mais, Ele nunca desistiu de nós, pelo contrario, Ele acreditou no pior momento de nossas vidas, o momento em que já estávamos tão perdidos que éramos inimigos Dele.
Ele acreditou em mim, acreditou em você e é por isso que hoje somos reabilitados ao convívio com Aquele é Santo, Santo, Santo, tanto hoje como sempre.
Obrigado Senhor Jesus, por ter acreditado em mim quando nem mesmo eu acreditava.
A Deus toda Glória
O legal do filme é que ao ser pego e julgado a juíza tem uma grande sensibilidade com relação ao rapaz e seu depoimento e ao invés de lhe mandar para uma cadeia por mais de 10 anos ela o envia para um centro de recuperação pos dois anos, acreditando em sua recuperação, e é exatamente isso o que acontece, o rapaz se recupera deixa as drogas e a vida no crime e hoje é um bom cidadão.
Mas você deve estar se perguntando e daí? Qual moral da história?
A questão é que “Meu nome também não é Jhonny”, e em um belo dia de minha vida um outro Juiz acreditou que havia jeito para mim, mas não era um juiz qualquer, era o Senhor e Juiz Jesus Cristo.
A minha vida não chegou aos extremos da vida do personagem João Guilherme, não mergulhei tão fundo neste horrendo mundo, mas trilhei um bom tempo bem perto dele, e no momento em que praticamente ninguém mais acreditava que iria virar algo que preste, Ele acreditou em mim, e Ele continua acreditando nos Joãos Guilhermes da vida, nos Niltons, nos Pedros, José, Maria, Ana...
Apesar de muitas vezes nós desistirmos com tanta facilidade das pessoas, de menosprezar achando que esse não tem jeito mais, Ele nunca desistiu de nós, pelo contrario, Ele acreditou no pior momento de nossas vidas, o momento em que já estávamos tão perdidos que éramos inimigos Dele.
Ele acreditou em mim, acreditou em você e é por isso que hoje somos reabilitados ao convívio com Aquele é Santo, Santo, Santo, tanto hoje como sempre.
Obrigado Senhor Jesus, por ter acreditado em mim quando nem mesmo eu acreditava.
A Deus toda Glória
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Basta ao discípulo ser como o seu mestre
Mateus 10:25a – “Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor...”
Um amigo me enviou um link para o site de um pastor que seria preletor de um congresso no qual ele iria tocar.
Ao acessar o site me deparei com a seguinte frase ao lado de uma enorme e produzida foto do mesmo: “Pastor fulano de tal, ele ora e os mortos se levantam...”, confesso que ao ler aquilo um mal estar tomou conta de mim.
Antes quem ressuscitava os mortos era Jesus, e em boa parte de seus milagres Ele pedia segredo.
Basta ao discípulo ser igual ao seu mestre, me parece que este verso caducou, expirou seu prazo de validade, a sua nova versão é: “Seja tão bom a ponto de nunca lembrarem quem foi seu mestre”.
Houve uma inversão do discurso de João: “Jo 3:30 - É necessário que ele cresça e que eu diminua.”, por (me perdoem a revolta), que Ele si incline para que eu o use de escada.
O Anuncio não é sobre o que Jesus é ou o que Ele pode fazer em favor da miséria humana e sim sobre homens que usam deste inefável nome para sua autopromoção.
Devo confessar, isso mexeu comigo, mexeu a ponto de subir um frio melancólico por minha coluna, um súbito medo tomou conta de mim e me lembrei de uma frase proferida pelo Dr. Ronaldo Cavalcante no lançamento de seu livro: “As futuras gerações olharam para este período da igreja com a mesma visão que olhamos hoje para a da idade média.”
Acredito que este quadro está sendo pintado pela igreja brasileira, e o que fazer para mudar as cores obscuras deste quadro? Como mudar o fim desta triste história?
Contentar-nos com a posição de ser como o nosso mestre, e o servo, como o seu senhor, entender que é Dele a honra, a glória e o poder, e se existir algum valor em nós é Ele quem vai nos exaltar.
A Deus toda glória
Um amigo me enviou um link para o site de um pastor que seria preletor de um congresso no qual ele iria tocar.
Ao acessar o site me deparei com a seguinte frase ao lado de uma enorme e produzida foto do mesmo: “Pastor fulano de tal, ele ora e os mortos se levantam...”, confesso que ao ler aquilo um mal estar tomou conta de mim.
Antes quem ressuscitava os mortos era Jesus, e em boa parte de seus milagres Ele pedia segredo.
Basta ao discípulo ser igual ao seu mestre, me parece que este verso caducou, expirou seu prazo de validade, a sua nova versão é: “Seja tão bom a ponto de nunca lembrarem quem foi seu mestre”.
Houve uma inversão do discurso de João: “Jo 3:30 - É necessário que ele cresça e que eu diminua.”, por (me perdoem a revolta), que Ele si incline para que eu o use de escada.
O Anuncio não é sobre o que Jesus é ou o que Ele pode fazer em favor da miséria humana e sim sobre homens que usam deste inefável nome para sua autopromoção.
Devo confessar, isso mexeu comigo, mexeu a ponto de subir um frio melancólico por minha coluna, um súbito medo tomou conta de mim e me lembrei de uma frase proferida pelo Dr. Ronaldo Cavalcante no lançamento de seu livro: “As futuras gerações olharam para este período da igreja com a mesma visão que olhamos hoje para a da idade média.”
Acredito que este quadro está sendo pintado pela igreja brasileira, e o que fazer para mudar as cores obscuras deste quadro? Como mudar o fim desta triste história?
Contentar-nos com a posição de ser como o nosso mestre, e o servo, como o seu senhor, entender que é Dele a honra, a glória e o poder, e se existir algum valor em nós é Ele quem vai nos exaltar.
A Deus toda glória
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
A liberdade que nos torna cativos...
Mc. 5:1-20 “... Quando se aproximaram de Jesus, viram ali o homem que fora possesso da legião de demônios, assentado, vestido e em perfeito juízo; e ficaram com medo. Os que estavam presentes contaram ao povo o que acontecera ao endemoninhado, e falaram também sobre os porcos...”.
O início do texto nos apresenta a triste história de um homem escravizado e cativo por satanás. Um homem descriminado, que vivia a margem da sociedade, sem nenhuma perspectiva de vida, pois o que tinha era na melhor das hipóteses uma sobrevida e muito sofrida. Mostra que este homem caminhava para a morte, não só física mais espiritual, pois além de agredir a si mesmo e viver em repetidas contendas com a população local sua vida espiritual estava entregue nas mãos de satanás.
Mas a partir do verso seis sua história que estava praticamente traçada rumo à desgraça eterna começa a mudar, no momento em que ele encontra com outro Homem.
Não um homem qualquer e sim “Jesus, O Filho do Deus Altíssimo”, e com este encontro a vida deste homem é transformada e o quadro de sua história muda como é descrito no verso 15 citado acima.
Jesus liberta este homem, lhe restitui a dignidade, o domínio próprio, o juízo e lhe concede nova vida.
É assim que acontece conosco hoje quando encontramos com o Senhor Jesus, Ele opera em nós todas estas maravilhas, nos liberta, restaura, nos coloca em posição de honra etc. Mas o mais intrigante e fascinante é que esta liberdade que Ele nos concede é a mesma que nos torna cativos a Ele. O homem no texto de marcos não sai daquele lugar e vai embora curtir sua liberdade, ao contrário, clama para que possa ficar com Jesus, ele quer estar com Ele, a serviço d’Ele, e Jesus diz não, vai e anuncia aos seus tudo que o Senhor lhe fez, e este homem como um bom servo vai e não se contenta em anunciar somente entre os seus, mas a toda cidade, e à medida que ia fazendo as pessoas se admiravam com o poder de Jesus.
A grande diferença é que este “cativeiro” não é imposto por grilhões e cadeias, não por força nem por poder, mas o que acontece é que somos constrangidos por tamanho amor a querer estar perto e servi-lo, a amá-lo a ponto de nos entregar ao seu querer, sabendo que estamos debaixo das mãos de um Deus que não é só amoroso, mas é o próprio amor.
É impossível para aquele que contempla tão grande salvação virar as costas e sair forro da presença de tão maravilhoso Senhor.
A Deus toda glória
O início do texto nos apresenta a triste história de um homem escravizado e cativo por satanás. Um homem descriminado, que vivia a margem da sociedade, sem nenhuma perspectiva de vida, pois o que tinha era na melhor das hipóteses uma sobrevida e muito sofrida. Mostra que este homem caminhava para a morte, não só física mais espiritual, pois além de agredir a si mesmo e viver em repetidas contendas com a população local sua vida espiritual estava entregue nas mãos de satanás.
Mas a partir do verso seis sua história que estava praticamente traçada rumo à desgraça eterna começa a mudar, no momento em que ele encontra com outro Homem.
Não um homem qualquer e sim “Jesus, O Filho do Deus Altíssimo”, e com este encontro a vida deste homem é transformada e o quadro de sua história muda como é descrito no verso 15 citado acima.
Jesus liberta este homem, lhe restitui a dignidade, o domínio próprio, o juízo e lhe concede nova vida.
É assim que acontece conosco hoje quando encontramos com o Senhor Jesus, Ele opera em nós todas estas maravilhas, nos liberta, restaura, nos coloca em posição de honra etc. Mas o mais intrigante e fascinante é que esta liberdade que Ele nos concede é a mesma que nos torna cativos a Ele. O homem no texto de marcos não sai daquele lugar e vai embora curtir sua liberdade, ao contrário, clama para que possa ficar com Jesus, ele quer estar com Ele, a serviço d’Ele, e Jesus diz não, vai e anuncia aos seus tudo que o Senhor lhe fez, e este homem como um bom servo vai e não se contenta em anunciar somente entre os seus, mas a toda cidade, e à medida que ia fazendo as pessoas se admiravam com o poder de Jesus.
A grande diferença é que este “cativeiro” não é imposto por grilhões e cadeias, não por força nem por poder, mas o que acontece é que somos constrangidos por tamanho amor a querer estar perto e servi-lo, a amá-lo a ponto de nos entregar ao seu querer, sabendo que estamos debaixo das mãos de um Deus que não é só amoroso, mas é o próprio amor.
É impossível para aquele que contempla tão grande salvação virar as costas e sair forro da presença de tão maravilhoso Senhor.
A Deus toda glória
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