terça-feira, 17 de março de 2009
Einstein e a árvore do conhecimento do bem e do mal
“Toda essa nossa tecnologia e desenvolvimento são apenas como um machado nas mãos de um demente”. — Einstein
Esta foi a afirmação de Einstein quando viu a Alemanha fanatizada pela guerra no inicio do século XX [1ª Guerra].
E o que ele viu para falar tal coisa?
Viu não apenas a Alemanha tomada pelo espírito do fanatismo racial e imperial antes de haver a manifestação mais grotesca de tal realidade, a qual veio a ganhar contornos definitivos algumas poucas décadas depois, quando veio a 2ª Guerra.
Entretanto, o que chocava Einstein era o fato que não apenas o povo caíra no fanatismo, mas também seus próprios amigos/cientistas, especialmente seu melhor amigo, que mergulhara na mesma vala.
Foi quando Einstein viu que tudo quanto começava a explodir em termos de conhecimento técnico/cientifico ia sendo imediatamente transformado em arma química, em aparatos de destruição em massa, mesmo antes da Bomba Atômica.
Ora, o que se tinha naquele tempo era ainda brincadeira se comparado ao que se tem hoje.
Einstein, todavia, viu isso antes de acontecer, por isto, indagado acerca de como seria a 3ª Guerra Mundial, ele disse: “A Terceira não sei como será. Mas a 4ª será guerreada com pedras e pedaços de pau”.
Ele anteviu o fato de que aquele conhecimento desacompanhado de consciência promoveria a Tragédia Final da Humanidade como a conhecemos.
A mesma mente que na solidão de um escritório, sem nada além de papel e lápis, pôde ver os fenômenos mais intrincados do Cosmo, apenas mediante as lógicas dos números e da intuição como experiência cientifica a ser demonstrada — também via que aquele conhecimento não tinha no homem um fundamento de paz e vida.
Ou seja:
Einstein percebeu que aquele poder de criar era o mesmo poder que descriava em escala catastrófica.
Assim, com outras palavras, Einstein afirmava a terrível realidade da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
Isto, entretanto, parece estar fechado à percepção de muita gente; ou, se não está, o descaso, todavia, é total para com as implicações de que o mesmo poder que descobre coisas e fenômenos é também o poder que usa o que se descobre para oprimir e aniquilar.
É trágico, mas é fato:
Para cada saber humano revolucionário sempre nos aguardam aplicativos do mesmo fenômeno na direção do que seja mal.
Assim, não em razão do saber, mas em razão de quem fica sabendo [o homem], pode-se dizer que para cada maravilha haverá a sua tragédia aplicativa.
Desse modo se pode afirmar que nada é mais real acerca do homem do que sua ligação espiritual com a Arvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
Portanto, pergunto:
Alguém ainda duvida de que Adão comeu do fruto?
Ora, a conclusão não precisa ser baseada na Bíblia, basta que apenas se leia os sinais do homem no mundo.
Em tese este foi o fenômeno mais dramático que Einstein discerniu.
Caio Fábio
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